'Linha Direta' apresenta crime que chocou São Carlos há 17 anos
Programa desta quinta-feira relembra assassinato de Ricardo Luís Antunes da Silva que foi agredido, queimado, atropelado e deixado nu em um canavial em 2006. A namorada e a mãe dela, acusadas de serem as mandantes do homicídio, estão foragidas até hoje. 'Linha Direta' apresenta crime que chocou São Carlos há 17 anos Reprodução/TV Globo O programa 'Linha Direta' desta quinta-feira (6) irá apresentar um caso que chocou São Carlos (SP) em 2006 e ainda permanece impune. ???? Compartilhe no WhatsApp ???? Compartilhe no Telegram O episódio ‘Chat line’ fecha a primeira temporada do novo formato do programa e retoma um caso que começou a ser gravado pelo próprio ‘Linha Direta’ na época em que ocorreu e é inédito até hoje. Trata-se da história do assassinato Ricardo Luís Antunes da Silva, que foi agredido, queimado, atropelado e deixado nu em um canavial em 2006. A namorada e a mãe dela, acusadas de serem as mandantes do crime, estão foragidas até hoje. Do romance ao crime Pedro Bial apresenta nova versão do 'Linha Direta', na Globo Fábio Rocha/TV Globo Ricardo Luís Antunes da Silva e Anelize Matteoci Loperlogo se conheceram em uma sala de bate-papo na internet quando a prática ainda estava começando. Os dois passaram a se relacionar e os encontros eram cada vez mais frequentes. Em uma das visitas a São Carlos onde Anelize morava, em 4 de abril de 2006, Ricardo, então com 32 anos, foi sequestrado e levado até um canavial onde foi agredido por três homens, queimado e atropelado. Ele foi deixado muito ferido no local pelos agressores, mas conseguiu caminhar nu até a casa de um proprietário rural para pedir socorro. Ricardo foi levado para a Santa Casa de São Carlos e chegou a contar o que havia acontecido com ele, antes de desmaiar. O homem ficou 42 dias internado até morrer. Anelize Matteoci, mulher que se encontrava com Ricardo, tinha 24 anos na época, era formada em Direito e cursava Letras. Filha de um desembargador falecido, morava em São Carlos com a mãe, a oficial de justiça aposentada Maria Elizabeth Matteoci. Quando a polícia descobriu a ligação de Ricardo com Anelize, a jovem deu diversas versões à polícia e chegou a dizer que havia sido mantida em cárcere privado e violentada por Ricardo. Mas, segundo a polícia, as informações eram inconsistentes. Em uma nova versão do depoimento, ela disse que teria contratado um amigo da mãe, e mais dois homens, para dar um ‘susto’ em Ricardo e recuperar joias suas, que teriam ficado com ele. Os depoimentos dos acusados foram decisivos para revelar o que o que de fato houve naquela madrugada. Não seria apenas um susto, mas um assassinato encomendado por mãe e filha que queriam vingança pelo suposto estupro. Os três executores do homicídio de Ricardo foram levados a julgamento e condenados pelo júri popular e já cumpriram a pena. Já Elizabeth e Anelize Matteoci foram denunciadas pelo Ministério Público de São Paulo, mas não foram levadas a julgamento. Mãe e filha estão foragidas há 17 anos e ainda não foram julgadas pelo assassinato de Ricardo Antunes da Silva. Enquanto elas estiverem foragidas, o processo judicial continua suspenso, sem julgamento marcado. VÍDEOS: Reveja as reportagens dos telejornais da EPTV Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara
Programa desta quinta-feira relembra assassinato de Ricardo Luís Antunes da Silva que foi agredido, queimado, atropelado e deixado nu em um canavial em 2006. A namorada e a mãe dela, acusadas de serem as mandantes do homicídio, estão foragidas até hoje. 'Linha Direta' apresenta crime que chocou São Carlos há 17 anos Reprodução/TV Globo O programa 'Linha Direta' desta quinta-feira (6) irá apresentar um caso que chocou São Carlos (SP) em 2006 e ainda permanece impune. ???? Compartilhe no WhatsApp ???? Compartilhe no Telegram O episódio ‘Chat line’ fecha a primeira temporada do novo formato do programa e retoma um caso que começou a ser gravado pelo próprio ‘Linha Direta’ na época em que ocorreu e é inédito até hoje. Trata-se da história do assassinato Ricardo Luís Antunes da Silva, que foi agredido, queimado, atropelado e deixado nu em um canavial em 2006. A namorada e a mãe dela, acusadas de serem as mandantes do crime, estão foragidas até hoje. Do romance ao crime Pedro Bial apresenta nova versão do 'Linha Direta', na Globo Fábio Rocha/TV Globo Ricardo Luís Antunes da Silva e Anelize Matteoci Loperlogo se conheceram em uma sala de bate-papo na internet quando a prática ainda estava começando. Os dois passaram a se relacionar e os encontros eram cada vez mais frequentes. Em uma das visitas a São Carlos onde Anelize morava, em 4 de abril de 2006, Ricardo, então com 32 anos, foi sequestrado e levado até um canavial onde foi agredido por três homens, queimado e atropelado. Ele foi deixado muito ferido no local pelos agressores, mas conseguiu caminhar nu até a casa de um proprietário rural para pedir socorro. Ricardo foi levado para a Santa Casa de São Carlos e chegou a contar o que havia acontecido com ele, antes de desmaiar. O homem ficou 42 dias internado até morrer. Anelize Matteoci, mulher que se encontrava com Ricardo, tinha 24 anos na época, era formada em Direito e cursava Letras. Filha de um desembargador falecido, morava em São Carlos com a mãe, a oficial de justiça aposentada Maria Elizabeth Matteoci. Quando a polícia descobriu a ligação de Ricardo com Anelize, a jovem deu diversas versões à polícia e chegou a dizer que havia sido mantida em cárcere privado e violentada por Ricardo. Mas, segundo a polícia, as informações eram inconsistentes. Em uma nova versão do depoimento, ela disse que teria contratado um amigo da mãe, e mais dois homens, para dar um ‘susto’ em Ricardo e recuperar joias suas, que teriam ficado com ele. Os depoimentos dos acusados foram decisivos para revelar o que o que de fato houve naquela madrugada. Não seria apenas um susto, mas um assassinato encomendado por mãe e filha que queriam vingança pelo suposto estupro. Os três executores do homicídio de Ricardo foram levados a julgamento e condenados pelo júri popular e já cumpriram a pena. Já Elizabeth e Anelize Matteoci foram denunciadas pelo Ministério Público de São Paulo, mas não foram levadas a julgamento. Mãe e filha estão foragidas há 17 anos e ainda não foram julgadas pelo assassinato de Ricardo Antunes da Silva. Enquanto elas estiverem foragidas, o processo judicial continua suspenso, sem julgamento marcado. VÍDEOS: Reveja as reportagens dos telejornais da EPTV Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara