Justiça Eleitoral cassa mandato de vereador e oito suplentes por compra de votos no PR

Caso ocorreu nas eleições de 2020. Além de perderem os cargos, Walter Martins e os suplentes estão inelegíveis por 8 anos. Vereador também terá que pagar multa de R$ 53,2 mil. g1 tenta localizar defesa. Vereador de Goioerê é cassado por compra de votos A Justiça Eleitoral cassou o mandato do vereador Walter Fernandes Martins e oito suplentes de Goioerê, noroeste do estado, por compra de votos e abuso de poder econômico durante as eleições municipais de 2020. De acordo com a decisão, eles também ficarão inelegíveis por oito anos. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O g1 tenta localizar a defesa deles. O grupo foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral. Na sentença, a Justiça determinou que o vereador pague uma multa de R$ 53.205,00 pelos crimes eleitorais. A presidente da Câmara Municipal de Goioerê, Luci Alvino, disse que o Legislativo "ainda não recebeu qualquer notificação judicial a respeito do assunto". Ela informou que conversou com o vereador cassado, mas ele teria explicado que não vai se pronunciar sobre a sentença. Segundo a presidente da Câmara, o parlamentar disse que é inocente e que deve entrar com recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Veja também: Polêmica: Professora faz atividade sobre Hitler em sala de aula do PR, e Secretaria de Educação investiga suspeita de apologia ao nazismo Estragos: Temporais interditam rodovias no Paraná; veja locais e rotas alternativas Ortigueira: Bombeiro morre após batida frontal entre carro e carreta na BR-376 O que diz a denúncia De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral, o vereador e os oito suplentes "atuaram diretamente na compra de votos, fazendo ofertas diversas a eleitores, como o pagamento para adesivarem carros, a distribuição de “vale-combustível”, o custeio de exames médicos, contas e viagens e até a prestação de serviços advocatícios gratuitos". O Ministério Público Eleitoral afirma ter obtido anotações e mensagens trocadas com eleitores em um aplicativo que indicam a movimentação de pelo menos R$ 25 mil. Veja imagens abaixo. Prints de conversas entre vereador e eleitores indicam compra de votos, diz MPE Reprodução/Ministério Público Eleitoral Vereador e oito suplentes ficarão inelegíveis por oito anos Reprodução/Ministério Público Eleitoral As mensagens foram obtidas pela Promotoria no celular do vereador cassado, após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa dele. "Decisão como essa (cassação) nos trazem esperança de que, em um futuro próximo, a gente consiga ter eleições limpas e que haja efetivamente o debate de ideias. É isso que vai trazer melhorias para o cidadão", observou o promotor Guilherme Franchi, responsável pela denúncia. Mais assistidos do g1 PR Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.

Justiça Eleitoral cassa mandato de vereador e oito suplentes por compra de votos no PR

Caso ocorreu nas eleições de 2020. Além de perderem os cargos, Walter Martins e os suplentes estão inelegíveis por 8 anos. Vereador também terá que pagar multa de R$ 53,2 mil. g1 tenta localizar defesa. Vereador de Goioerê é cassado por compra de votos A Justiça Eleitoral cassou o mandato do vereador Walter Fernandes Martins e oito suplentes de Goioerê, noroeste do estado, por compra de votos e abuso de poder econômico durante as eleições municipais de 2020. De acordo com a decisão, eles também ficarão inelegíveis por oito anos. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O g1 tenta localizar a defesa deles. O grupo foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral. Na sentença, a Justiça determinou que o vereador pague uma multa de R$ 53.205,00 pelos crimes eleitorais. A presidente da Câmara Municipal de Goioerê, Luci Alvino, disse que o Legislativo "ainda não recebeu qualquer notificação judicial a respeito do assunto". Ela informou que conversou com o vereador cassado, mas ele teria explicado que não vai se pronunciar sobre a sentença. Segundo a presidente da Câmara, o parlamentar disse que é inocente e que deve entrar com recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Veja também: Polêmica: Professora faz atividade sobre Hitler em sala de aula do PR, e Secretaria de Educação investiga suspeita de apologia ao nazismo Estragos: Temporais interditam rodovias no Paraná; veja locais e rotas alternativas Ortigueira: Bombeiro morre após batida frontal entre carro e carreta na BR-376 O que diz a denúncia De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral, o vereador e os oito suplentes "atuaram diretamente na compra de votos, fazendo ofertas diversas a eleitores, como o pagamento para adesivarem carros, a distribuição de “vale-combustível”, o custeio de exames médicos, contas e viagens e até a prestação de serviços advocatícios gratuitos". O Ministério Público Eleitoral afirma ter obtido anotações e mensagens trocadas com eleitores em um aplicativo que indicam a movimentação de pelo menos R$ 25 mil. Veja imagens abaixo. Prints de conversas entre vereador e eleitores indicam compra de votos, diz MPE Reprodução/Ministério Público Eleitoral Vereador e oito suplentes ficarão inelegíveis por oito anos Reprodução/Ministério Público Eleitoral As mensagens foram obtidas pela Promotoria no celular do vereador cassado, após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa dele. "Decisão como essa (cassação) nos trazem esperança de que, em um futuro próximo, a gente consiga ter eleições limpas e que haja efetivamente o debate de ideias. É isso que vai trazer melhorias para o cidadão", observou o promotor Guilherme Franchi, responsável pela denúncia. Mais assistidos do g1 PR Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.