Justiça de SP notifica Moraes sobre fuga após acusada dos atos antidemocráticos romper tornozeleira e sumir

Ré, presa em flagrante em Brasília à época do crime, aguardava ao processo em liberdade, mediante monitoramento eletrônico, após ser beneficiada por uma decisão do STF. A Justiça de São Paulo encaminhou, nesta quinta-feira (27), ofício urgente ao ministro Alexandre de Moraes informando que a servidora pública Maria Aparecida Medule, denunciada pela Procuradoria-Geral da República por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, rompeu a tornozeleira e fugiu. O g1 tenta contato com a defesa da denunciada. A servidora, que morava em Americana (SP), foi presa em flagrante no dia 8 de janeiro, em Brasília (DF), mas teve a liberdade provisória concedida por Moraes em agosto de 2023. Como cautelar, ela deveria manter a tornozeleira eletrônica. Em 20 de maio deste ano, no entanto, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) comunicou a Justiça sobre o rompimento do monitoramento. "Em análise ao referido monitoramento, foi possível constatar que no dia: 20/05/2024 às 11h15 a monitorada em questão incorreu na violação", diz o ofício da SAP ao Judiciário. Desde então, a Justiça determinou que oficiais de Justiça notificassem a acusada para dar explicações sobre o rompimento da tornozeleira. Nesta terça-feira (25), o pai de Maria Aparecida foi encontrado e disse que não tinha notícia sobre o paradeiro da filha. Lembrou, no entanto, que ela pensava em fugir do país por medo de ser presa. "Disse ele (o pai) que se lembrou da conversa que teve com ela (Maria) sobre sair do país e concluiu que ela havia ido embora sem deixar avisado justamente para que a família não soubesse onde ela estava. Dias depois ele recebeu um recado de um conhecido avisando que ela havia entrado em contato dizendo que estava bem, não disse onde estava, mas pediu que avisassem sua família de que ela estava bem e que não mais entraria em contato. Desde então ele e sua família nada mais soube dela", informou o Oficial de Justiça. Na decisão desta quinta-feira, o juiz Wendell Lopes Barbosa de Souza, da Vara de Execuções Penais de Americana, envia despacho ao Moraes noticiando a fuga da denunciada. Maria Aparecida Medule é ré no Supremo Tribunal Federal desde maio de 2023. Ela responde por cinco crimes: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado VÍDEOS: tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas.

Justiça de SP notifica Moraes sobre fuga após acusada dos atos antidemocráticos romper tornozeleira e sumir
Ré, presa em flagrante em Brasília à época do crime, aguardava ao processo em liberdade, mediante monitoramento eletrônico, após ser beneficiada por uma decisão do STF. A Justiça de São Paulo encaminhou, nesta quinta-feira (27), ofício urgente ao ministro Alexandre de Moraes informando que a servidora pública Maria Aparecida Medule, denunciada pela Procuradoria-Geral da República por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, rompeu a tornozeleira e fugiu. O g1 tenta contato com a defesa da denunciada. A servidora, que morava em Americana (SP), foi presa em flagrante no dia 8 de janeiro, em Brasília (DF), mas teve a liberdade provisória concedida por Moraes em agosto de 2023. Como cautelar, ela deveria manter a tornozeleira eletrônica. Em 20 de maio deste ano, no entanto, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) comunicou a Justiça sobre o rompimento do monitoramento. "Em análise ao referido monitoramento, foi possível constatar que no dia: 20/05/2024 às 11h15 a monitorada em questão incorreu na violação", diz o ofício da SAP ao Judiciário. Desde então, a Justiça determinou que oficiais de Justiça notificassem a acusada para dar explicações sobre o rompimento da tornozeleira. Nesta terça-feira (25), o pai de Maria Aparecida foi encontrado e disse que não tinha notícia sobre o paradeiro da filha. Lembrou, no entanto, que ela pensava em fugir do país por medo de ser presa. "Disse ele (o pai) que se lembrou da conversa que teve com ela (Maria) sobre sair do país e concluiu que ela havia ido embora sem deixar avisado justamente para que a família não soubesse onde ela estava. Dias depois ele recebeu um recado de um conhecido avisando que ela havia entrado em contato dizendo que estava bem, não disse onde estava, mas pediu que avisassem sua família de que ela estava bem e que não mais entraria em contato. Desde então ele e sua família nada mais soube dela", informou o Oficial de Justiça. Na decisão desta quinta-feira, o juiz Wendell Lopes Barbosa de Souza, da Vara de Execuções Penais de Americana, envia despacho ao Moraes noticiando a fuga da denunciada. Maria Aparecida Medule é ré no Supremo Tribunal Federal desde maio de 2023. Ela responde por cinco crimes: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado VÍDEOS: tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas.