Governo de SP rescinde contrato com empresa que tem secretário da Saúde entre os sócios
A MNED Ribeirão presta serviços para o governo paulista desde 2016. Entretanto, renovação do acordo foi feita em julho deste ano pela pasta da Saúde, quando Eleuses Paiva já estava à frente da secretaria. Secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva Arthur Stábile/g1 O governo de São Paulo rescindiu um contrato com a empresa em que o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, é sócio. A MNED Ribeirão presta serviços para o governo paulista desde 2016. Entretanto, a renovação do acordo foi feita em julho deste ano, quando Eleuses já estava à frente da secretaria. O valor assinado era de R$ 60 mil por ano para a realização de exames de imagens. A rescisão foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (12), após o contrato ser divulgado pela imprensa. Em nota, a Secretaria estadual da Saúde alegou que Eleuses Paiva é sócio minoritário e que não exerce cargo de administração na empresa. O texto ainda afirma que "demonstrando o respeito com os princípios da administração pública, o próprio secretário determinou a imediata rescisão do contrato, que será feita sem ônus ao estado". Ainda de acordo com a pasta, os valores pagos após a prorrogação de julho, mais de R$ 4 mil, serão ressarcidos aos cofres públicos. Público X privado O secretário da Saúde não é o único do governo Tarcísio que tem ligações com empresas privadas. Desde março, o Ministério Público de SP investiga secretário estadual da Educação, Renato Feder, por conflito de interesse em contratos firmados pela pasta com uma empresa da qual Feder é acionista. A secretaria da Educação alega que os contratos foram firmados em 2022, antes do secretário Renato Feder assumir o cargo. Ainda de acordo com a pasta, no documento, o secretário afirmou o compromisso de não realizar novos contratos com a Multilaser durante a sua gestão. A empresa de Feder foi notificada em fevereiro deste ano por conta do atraso na entrega computadores. A secretaria aguardava a entrega até o final do mês passado, e afirmava que embora o contrato tenha sido feito na gestão anterior, o pagamento só será realizado após a comprovação da entrega dos equipamentos.
A MNED Ribeirão presta serviços para o governo paulista desde 2016. Entretanto, renovação do acordo foi feita em julho deste ano pela pasta da Saúde, quando Eleuses Paiva já estava à frente da secretaria. Secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva Arthur Stábile/g1 O governo de São Paulo rescindiu um contrato com a empresa em que o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, é sócio. A MNED Ribeirão presta serviços para o governo paulista desde 2016. Entretanto, a renovação do acordo foi feita em julho deste ano, quando Eleuses já estava à frente da secretaria. O valor assinado era de R$ 60 mil por ano para a realização de exames de imagens. A rescisão foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (12), após o contrato ser divulgado pela imprensa. Em nota, a Secretaria estadual da Saúde alegou que Eleuses Paiva é sócio minoritário e que não exerce cargo de administração na empresa. O texto ainda afirma que "demonstrando o respeito com os princípios da administração pública, o próprio secretário determinou a imediata rescisão do contrato, que será feita sem ônus ao estado". Ainda de acordo com a pasta, os valores pagos após a prorrogação de julho, mais de R$ 4 mil, serão ressarcidos aos cofres públicos. Público X privado O secretário da Saúde não é o único do governo Tarcísio que tem ligações com empresas privadas. Desde março, o Ministério Público de SP investiga secretário estadual da Educação, Renato Feder, por conflito de interesse em contratos firmados pela pasta com uma empresa da qual Feder é acionista. A secretaria da Educação alega que os contratos foram firmados em 2022, antes do secretário Renato Feder assumir o cargo. Ainda de acordo com a pasta, no documento, o secretário afirmou o compromisso de não realizar novos contratos com a Multilaser durante a sua gestão. A empresa de Feder foi notificada em fevereiro deste ano por conta do atraso na entrega computadores. A secretaria aguardava a entrega até o final do mês passado, e afirmava que embora o contrato tenha sido feito na gestão anterior, o pagamento só será realizado após a comprovação da entrega dos equipamentos.