'Flanelinha' é levado à delegacia suspeito de tentar extorquir guarda civil em Ribeirão Preto, SP
Agente da GCM relata que, sem ser identificada, foi abordada e alvo de exigência de pagamento ao estacionar na região da Avenida Nove de Julho. Prática é ilegal, mas é frequente na cidade. Denúncias podem ser feitas pelo 190 ou 181. Uma guarda civil metropolitana (GCM) fez uma denúncia nesta quinta-feira (10) à Polícia Civil alegando ter sido alvo de uma tentativa de extorsão depois de parar seu carro ao lado de um hospital na região da Avenida Nove de Julho, em Ribeirão Preto (SP). Girlei Marconi afirma que estava sem farda e ainda não havia se identificado como agente pública quando foi abordada por um homem que exigia e insistia que ela pagasse antecipadamente para ter o veículo vigiado por ele. Ela discordou da cobrança e, depois que se identificou, acionou as autoridades. "O lugar é público. Aí eu falei pra ele: olha, eu vou repetir pra você, eu não vou te dar o dinheiro agora, quando eu voltar eu te dou o dinheiro, mesmo assim ele começou a me xingar, aí eu me identifiquei", conta. Flanelinha na região da Avenida Nove de Julho, em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/EPTV De acordo com apuração da EPTV, afiliada da TV Globo, o suspeito e a GCM foram para a Polícia Civil prestar depoimentos. Ainda não havia informações sobre os desdobramentos do caso até o início da tarde. A reportagem não teve acesso à identificação do flanelinha até a última atualização desta notícia. Frequente nas ruas, inclusive em regiões próximas a hospitais, a ação de flanelinhas tem sido motivo de insegurança para motoristas de Ribeirão Preto. Alguns relatam que parte deles chega a estabelecer preços fixos para estacionar em determinadas regiões, além de partirem para ameaças. ????De acordo com o Ministério Público, a prática é ilegal e é caracterizada como crime de extorsão pelo Código Penal, que prevê até dez anos de prisão e multa. Denúncias podem ser feitas pelo 190 ou 181. Flagrante de extorsão Girlei afirma que havia acabado de estacionar o automóvel perto da Praça Luís de Camões, onde viu, ainda sem saber o que estava acontecendo, um homem, que atuava como olheiro de carros, xingando uma mulher. Logo, o mesmo homem a abordaria, já pedindo dinheiro para que o veículo dela fosse vigiado e estabelecendo uma condição ilegal. "Ele já veio e estendeu a mão, me pediu dinheiro. Aí eu falei: eu vou passar por consultar, assim que eu voltar eu te dou o dinheiro, ele falou: não, então você não pode estacionar." Girlei discordou e, novamente, se recusou a pagar qualquer valor de imediato ao flanelinha, mas ele insistiu na tentativa de coação, segundo ela. "Aí eu me identifiquei, falei que eu era guarda metropolitana, que o que ele estava fazendo era irregular, e que ele não podia fazer essa prática, aí ele começou a me xingar devido à minha função. (...) Eu falei pra ele que o que está em discussão aqui é o fato de você cobrar pelo estacionamento, está errado." A GCM afirma que decidiu denunciar e que se sentiu lesada pelo que estava acontecendo. "A via é pública, ele não tem o dinheiro de cobrar pelo trabalho ali, se ele quiser pedir ajuda sim, ele pode pedir ajuda e a pessoa dá se ela quiser, porém ele usa dessa manha pra conseguir o dinheiro, forçar, extorquir as pessoas." Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
Agente da GCM relata que, sem ser identificada, foi abordada e alvo de exigência de pagamento ao estacionar na região da Avenida Nove de Julho. Prática é ilegal, mas é frequente na cidade. Denúncias podem ser feitas pelo 190 ou 181. Uma guarda civil metropolitana (GCM) fez uma denúncia nesta quinta-feira (10) à Polícia Civil alegando ter sido alvo de uma tentativa de extorsão depois de parar seu carro ao lado de um hospital na região da Avenida Nove de Julho, em Ribeirão Preto (SP). Girlei Marconi afirma que estava sem farda e ainda não havia se identificado como agente pública quando foi abordada por um homem que exigia e insistia que ela pagasse antecipadamente para ter o veículo vigiado por ele. Ela discordou da cobrança e, depois que se identificou, acionou as autoridades. "O lugar é público. Aí eu falei pra ele: olha, eu vou repetir pra você, eu não vou te dar o dinheiro agora, quando eu voltar eu te dou o dinheiro, mesmo assim ele começou a me xingar, aí eu me identifiquei", conta. Flanelinha na região da Avenida Nove de Julho, em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/EPTV De acordo com apuração da EPTV, afiliada da TV Globo, o suspeito e a GCM foram para a Polícia Civil prestar depoimentos. Ainda não havia informações sobre os desdobramentos do caso até o início da tarde. A reportagem não teve acesso à identificação do flanelinha até a última atualização desta notícia. Frequente nas ruas, inclusive em regiões próximas a hospitais, a ação de flanelinhas tem sido motivo de insegurança para motoristas de Ribeirão Preto. Alguns relatam que parte deles chega a estabelecer preços fixos para estacionar em determinadas regiões, além de partirem para ameaças. ????De acordo com o Ministério Público, a prática é ilegal e é caracterizada como crime de extorsão pelo Código Penal, que prevê até dez anos de prisão e multa. Denúncias podem ser feitas pelo 190 ou 181. Flagrante de extorsão Girlei afirma que havia acabado de estacionar o automóvel perto da Praça Luís de Camões, onde viu, ainda sem saber o que estava acontecendo, um homem, que atuava como olheiro de carros, xingando uma mulher. Logo, o mesmo homem a abordaria, já pedindo dinheiro para que o veículo dela fosse vigiado e estabelecendo uma condição ilegal. "Ele já veio e estendeu a mão, me pediu dinheiro. Aí eu falei: eu vou passar por consultar, assim que eu voltar eu te dou o dinheiro, ele falou: não, então você não pode estacionar." Girlei discordou e, novamente, se recusou a pagar qualquer valor de imediato ao flanelinha, mas ele insistiu na tentativa de coação, segundo ela. "Aí eu me identifiquei, falei que eu era guarda metropolitana, que o que ele estava fazendo era irregular, e que ele não podia fazer essa prática, aí ele começou a me xingar devido à minha função. (...) Eu falei pra ele que o que está em discussão aqui é o fato de você cobrar pelo estacionamento, está errado." A GCM afirma que decidiu denunciar e que se sentiu lesada pelo que estava acontecendo. "A via é pública, ele não tem o dinheiro de cobrar pelo trabalho ali, se ele quiser pedir ajuda sim, ele pode pedir ajuda e a pessoa dá se ela quiser, porém ele usa dessa manha pra conseguir o dinheiro, forçar, extorquir as pessoas." Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região