Dólar opera em alta, com expectativas pela aprovação de acordo sobre dívida americana
No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,49%, cotada a R$ 5,0124. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar opera em alta nesta terça-feira (30), com investidores animados, em nível globo, pelo acordo para suspensão do teto da dívida dos Estados Unidos, que deve passar pela sua primeira votação ainda hoje. No Brasil, o FGV-Ibre divulgou mais cedo o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, que teve baixa de 1,84% em maio, enquanto o mercado esperava queda de 1,73%. Às 11h27, a moeda norte-americana subia 0,87%, cotada a R$ 5,0559. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve alta de 0,49% e chegou aos R$ 5,0124. Com o resultado, a moeda norte-americana acumulou: Alta de 0,50 no mês; Queda de 5,03% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os mercados globais amanheceram, em mais um dia, na expectativa pela aprovação de um acordo que vai suspender o teto da dívida americana, de US$ 31,4 trilhões, até 2025. Essa negociação vai evitar que os Estados Unidos deem um calote nas dívidas: o Tesouro do país já avisou que, se a proposta não for aprovada, ficará sem dinheiro já nos primeiros dias de junho. O presidente Joe Biden (democrata) e os republicanos, sua oposição, conseguiram chegar a um acordo final no último domingo, depois de semanas de tensões e impasses. O entendimento entre os dois partidos acalmou os ânimos dos investidores, o que favorece ativos de risco, como moedas de países emergentes e o mercado de ações. No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso para começar a valer. O primeiro teste é já nesta terça-feira, em uma votação no Comitê de Regras da Câmara dos Deputados. Depois, o texto segue para a votação na Câmara, liderada pelos republicanos, e para o Senado, controlado pelos democratas. Tanto Biden quanto o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, estão otimistas com as votações e esperam que o acordo seja aprovado. No cenário doméstico, o destaque é o IGP-M, que caiu mais do que era esperado pelo mercado. A agenda econômica não tem outros pontos muito relevantes nesta terça. Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, comenta, ainda, que o mercado está mais atento hoje às notícias sobre a visita de Nicolas Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que aos indicadores econômicos. Initial plugin text
No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,49%, cotada a R$ 5,0124. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar opera em alta nesta terça-feira (30), com investidores animados, em nível globo, pelo acordo para suspensão do teto da dívida dos Estados Unidos, que deve passar pela sua primeira votação ainda hoje. No Brasil, o FGV-Ibre divulgou mais cedo o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, que teve baixa de 1,84% em maio, enquanto o mercado esperava queda de 1,73%. Às 11h27, a moeda norte-americana subia 0,87%, cotada a R$ 5,0559. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve alta de 0,49% e chegou aos R$ 5,0124. Com o resultado, a moeda norte-americana acumulou: Alta de 0,50 no mês; Queda de 5,03% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os mercados globais amanheceram, em mais um dia, na expectativa pela aprovação de um acordo que vai suspender o teto da dívida americana, de US$ 31,4 trilhões, até 2025. Essa negociação vai evitar que os Estados Unidos deem um calote nas dívidas: o Tesouro do país já avisou que, se a proposta não for aprovada, ficará sem dinheiro já nos primeiros dias de junho. O presidente Joe Biden (democrata) e os republicanos, sua oposição, conseguiram chegar a um acordo final no último domingo, depois de semanas de tensões e impasses. O entendimento entre os dois partidos acalmou os ânimos dos investidores, o que favorece ativos de risco, como moedas de países emergentes e o mercado de ações. No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso para começar a valer. O primeiro teste é já nesta terça-feira, em uma votação no Comitê de Regras da Câmara dos Deputados. Depois, o texto segue para a votação na Câmara, liderada pelos republicanos, e para o Senado, controlado pelos democratas. Tanto Biden quanto o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, estão otimistas com as votações e esperam que o acordo seja aprovado. No cenário doméstico, o destaque é o IGP-M, que caiu mais do que era esperado pelo mercado. A agenda econômica não tem outros pontos muito relevantes nesta terça. Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, comenta, ainda, que o mercado está mais atento hoje às notícias sobre a visita de Nicolas Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que aos indicadores econômicos. Initial plugin text