Dois são mortos em comunidades de Guarujá em ações da PM; Operação Escudo chega a 27 mortes

Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que investiga todas as ocorrências decorrentes de intervenção policial. Um dos homens foi morto na mesma comunidade onde o PM da Rota Patrick Bastos Reis foi baleado e morto. Operação Escudo acontece em Guarujá após a morte do soldado da Rota Carlos Abelha/TV Tribuna e Reprodução Dois homens morreram durante confrontos com equipes policiais em Guarujá, no litoral de São Paulo, neste fim de semana. Com os casos, chega a 27 o número de mortes da Operação Escudo, deflagrada após o assassinato do PM da Rota Patrick Bastos Reis, que foi baleado em serviço. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as armas dos suspeitos e dos policiais foram apreendidas nas duas ocorrências, que aconteceram no sábado (2) e domingo (3). A 26ª morte foi registrada na Vila Júlia, mesma comunidade onde o soldado Reis foi assassinado. Segundo a SSP-SP, uma equipe policial estava em patrulhamento pela Rua da Serra quando viu o suspeito armado e com uma sacola em mãos. O homem atirou contra os policiais, que reagiram. Em nota, a Prefeitura de Guarujá informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encontrou o homem, de aproximadamente 28 anos, com ferimento de arma de fogo na região do tórax. No entanto, ele já estava morto. Além da pistola do suspeito, uma sacola com porções de droga e dinheiro foi apreendida. Exames periciais foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso foi registrado como tráfico de drogas, tentativa de homicídio e morte decorrente de oposição à intervenção policial na Delegacia do Guarujá. A outra morte aconteceu no bairro Maré Mansa no domingo (3). O homem, de 37 anos, correu para dentro de uma casa ao ver a equipe policial, que fazia patrulhamento na região. Segundo a SSP-SP, ele efetuou um disparo contra os agentes, que intervieram. O homem ficou ferido foi socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Enseada, onde morreu. A Prefeitura de Guarujá informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) não foi acionado. Por volta das 17h30, um homem, 37 anos, já em óbito, foi levado pelos bombeiros à UPA. Ele apresentava uma perfuração no tórax e outra no abdômen. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A SSP-SP informou que um revólver foi encontrado com o suspeito. O local foi periciado e caso foi registrado como homicídio tentado, morte decorrente de intervenção policial e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito na Delegacia de Polícia de Guarujá. Investigação Segundo a SSP-SP, todas as ocorrências de mortes decorrentes de intervenção policial (MDIP) estão em investigação pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santos, com apoio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e Polícia Militar. De acordo com a pasta, o conjunto probatório apurado no curso das investigações, incluindo as imagens das câmeras corporais, tem sido compartilhado com o Ministério Público e o Poder Judiciário. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

Dois são mortos em comunidades de Guarujá em ações da PM; Operação Escudo chega a 27 mortes

Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que investiga todas as ocorrências decorrentes de intervenção policial. Um dos homens foi morto na mesma comunidade onde o PM da Rota Patrick Bastos Reis foi baleado e morto. Operação Escudo acontece em Guarujá após a morte do soldado da Rota Carlos Abelha/TV Tribuna e Reprodução Dois homens morreram durante confrontos com equipes policiais em Guarujá, no litoral de São Paulo, neste fim de semana. Com os casos, chega a 27 o número de mortes da Operação Escudo, deflagrada após o assassinato do PM da Rota Patrick Bastos Reis, que foi baleado em serviço. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as armas dos suspeitos e dos policiais foram apreendidas nas duas ocorrências, que aconteceram no sábado (2) e domingo (3). A 26ª morte foi registrada na Vila Júlia, mesma comunidade onde o soldado Reis foi assassinado. Segundo a SSP-SP, uma equipe policial estava em patrulhamento pela Rua da Serra quando viu o suspeito armado e com uma sacola em mãos. O homem atirou contra os policiais, que reagiram. Em nota, a Prefeitura de Guarujá informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encontrou o homem, de aproximadamente 28 anos, com ferimento de arma de fogo na região do tórax. No entanto, ele já estava morto. Além da pistola do suspeito, uma sacola com porções de droga e dinheiro foi apreendida. Exames periciais foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso foi registrado como tráfico de drogas, tentativa de homicídio e morte decorrente de oposição à intervenção policial na Delegacia do Guarujá. A outra morte aconteceu no bairro Maré Mansa no domingo (3). O homem, de 37 anos, correu para dentro de uma casa ao ver a equipe policial, que fazia patrulhamento na região. Segundo a SSP-SP, ele efetuou um disparo contra os agentes, que intervieram. O homem ficou ferido foi socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Enseada, onde morreu. A Prefeitura de Guarujá informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) não foi acionado. Por volta das 17h30, um homem, 37 anos, já em óbito, foi levado pelos bombeiros à UPA. Ele apresentava uma perfuração no tórax e outra no abdômen. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A SSP-SP informou que um revólver foi encontrado com o suspeito. O local foi periciado e caso foi registrado como homicídio tentado, morte decorrente de intervenção policial e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito na Delegacia de Polícia de Guarujá. Investigação Segundo a SSP-SP, todas as ocorrências de mortes decorrentes de intervenção policial (MDIP) estão em investigação pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santos, com apoio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e Polícia Militar. De acordo com a pasta, o conjunto probatório apurado no curso das investigações, incluindo as imagens das câmeras corporais, tem sido compartilhado com o Ministério Público e o Poder Judiciário. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos