Desemprego cai em 22 estados no segundo trimestre, aponta IBGE
As piores taxas foram registradas na Bahia (15,5%), em Pernambuco (13,6%) e em Sergipe (12,7%). Média nacional é de 9,3%
A taxa de desemprego caiu em 22 estados brasileiros no segundo trimestre de 2022, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (12/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As outras cinco unidades federativas permaneceram em estabilidade.
Os maiores índices de desocupação foram encontrados na Bahia (15,5%), em Pernambuco (13,6%) e em Sergipe (12,7%). Em contrapartida, as menores taxas apuradas concentram-se em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).
Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma naçãoRafaela Felicciano/Metrópoles
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”Vinícius Schmidt/Metrópoles
Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outrosSteve Prezant/ Getty Images
A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonalBlasius Erlinger/ Getty Images
O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro empregoRUNSTUDIO/ Getty Images
Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou globalPeter Dazeley/ Getty Images
Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemploReprodução/Agência Brasil
No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNADHugo Barreto/Metrópoles
Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadasPeter Dazeley/ Getty Images
Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicosYellow Dog Productions/ Getty Images
Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma naçãoRafaela Felicciano/Metrópoles
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”Vinícius Schmidt/Metrópoles
A média de desocupação nacional é de 9,3%, o que representa recuo de 1,8 ponto percentual em comparação com os três primeiros meses do ano. Em números absolutos, o desemprego ainda afeta quase 10,1 milhões de brasileiros, conforme divulgado anteriormente pelo instituto.
O rendimento médio real mensal foi de R$ 2.652. O valor apurado se manteve em patamar estável em relação aos três primeiros meses do ano (R$ 2.625), e recuou 5,1% ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794).
Veja a lista completa de desemprego por estado:
- Bahia: 15,5%
- Pernambuco: 13,6%
- Sergipe: 12,7%
- Rio de Janeiro: 12,6%
- Paraíba: 12,2%
- Rio Grande do Norte: 12%
- Acre: 11,9%
- Distrito Federal: 11,5%
- Amapá: 11,4%
- Alagoas: 11,1%
- Maranhão: 10,8%
- Ceará: 10,4%
- Amazonas: 10,4%
- Piauí: 9,4%
- São Paulo: 9,2%
- Pará: 9,1%
- Espírito Santo: 8%
- Minas Gerais: 7,2%
- Goiás: 6,8%
- Rio Grande do Sul: 6,3%
- Roraima: 6,2%
- Paraná: 6,1%
- Rondônia: 5,8%
- Tocantins: 5,5%
- Mato Grosso do Sul: 5,2%
- Mato Grosso: 4,4%
- Santa Catarina: 3,9%
Recortes
A taxa de desemprego por sexo foi de 7,5% para homens e 11,6% para mulheres no segundo trimestre de 2022. Em recortes de cor ou raça, o dado ficou em patamar abaixo da média nacional (9,3%) para os brancos (7,3%). No caso da população preta (11,3%) e parda (10,8%), o índice ficou acima da média.
A informalidade no país atingiu 40% da população ocupada. Os estados que registraram os maiores percentuais são Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%). Por outro lado, Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%) tiveram as menores taxas.
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Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua trimestral, divulgada nesta sexta-feira (12/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja outros resultados apresentados no levantamento:
- A desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, o índice foi 9,9%, equivalente a mais que o dobro do índice apurado em relação ao nível superior completo (4,7%).
- O valor composto de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 21,2%.
- Registrou-se 4,3 milhões de pessoas desalentadas. O maior número estava na Bahia (612 mil).
- O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%); e os menores, no Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51,0%).
- O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,2%. Os maiores percentuais foram notificados no Amapá (35,7%), em Rondônia (35,3%) e no Amazonas (35,0%); e os menores, no Distrito Federal (20,1%), no Mato Grosso do Sul (22,6%) e em São Paulo (23,2%).