CPI dos Atos Golpistas apura e-mail que cita 'Renan' buscando 'presentes' no acervo da presidência
CPI dos Atos Golpistas apura e-mail que cita 'Renan' buscando 'presentes' no acervo da presidência
Integrantes da CPI dizem que citado é Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Comissão apura a suspeita de que o 'filho 04' pegava presentes do acervo presidencial. A CPI dos Atos Golpistas apura a possível ligação entre o filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro – Jair Renan, alvo de buscas hoje em outra investigação – e a retirada de presentes do acervo presidencial.
Integrantes da comissão tiveram acesso a um email em que o nome "Renan" é citado num contexto de orientações sobre como retirar presentes no acervo presidencial. Os parlamentares acreditam que se trata de Jair Renan.
O e-mail é de 06 de julho de 2022 e foi enviado pelo ex-assessor de Bolsonaro Cleiton Henrique Holzschuk para Osmar Crivelatti (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro investigado no caso das joias) e Adriano Alves Teperino, 1º tenente da ajudância de ordens do ex-presidente (ele aparece em relatórios do Coaf que aponta que ele e Mauro Cid receberam depósitos de um ourives de Goiania, Heitor Garcia). Holzchuk diz:
“47. Presentes retirados pelo Renan: A Marjore da GADH informou que, quando o Renan vier buscar presentes, ele deverá selecionar e informar quais quer levar. O GADH irá informar o Ch de Gabinete PR quais presente (sic) foram selecionados que despachará com o PR. Só depois de autorizado pelo PR o Renan poderá retirar os presente (sic)”
O email não esclarece de quais presentes eles estão tratando: joias, presentes de outra ordem, quais valores. Mas cita o GADH, o gabinete que, segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, reproduzindo as investigações sobre as joias, tinha medidas suspeitas.
“Na administração do ex-Presidente da República, JAIR BOLSONARO, a GADH atribuiu presentes de altíssimo valor, dados por autoridades estrangeiras, ao acervo privado do Presidente da República, adotando uma interpretação que contraria os princípios que regem a Administração Pública e a teleologia do acórdão proferido pelo TCU, que teve a finalidade, atendendo ao interesse público, de esclarecer e ratificar o entendimento de que a regra é a incorporação ao acervo público da União, dos presentes recebidos pelos Chefes de Estado brasileiro, em razão da natureza pública do cargo que ocupa, visando com isso, evitar a destinação de bens de alto valor”.
A CPI está apurando a ligação de Jair Renan com o caso. Segundo o jornalista Cesar Tralli, nas investigações da PF sobre milícias digitais e venda ilegal de joias do acervo presidencial, foram identificadas trocas de mensagens citando Jair Renan Bolsonaro. Há suspeitas de participação dele no esquema.
Integrantes da CPI dizem que citado é Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Comissão apura a suspeita de que o 'filho 04' pegava presentes do acervo presidencial. A CPI dos Atos Golpistas apura a possível ligação entre o filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro – Jair Renan, alvo de buscas hoje em outra investigação – e a retirada de presentes do acervo presidencial.
Integrantes da comissão tiveram acesso a um email em que o nome "Renan" é citado num contexto de orientações sobre como retirar presentes no acervo presidencial. Os parlamentares acreditam que se trata de Jair Renan.
O e-mail é de 06 de julho de 2022 e foi enviado pelo ex-assessor de Bolsonaro Cleiton Henrique Holzschuk para Osmar Crivelatti (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro investigado no caso das joias) e Adriano Alves Teperino, 1º tenente da ajudância de ordens do ex-presidente (ele aparece em relatórios do Coaf que aponta que ele e Mauro Cid receberam depósitos de um ourives de Goiania, Heitor Garcia). Holzchuk diz:
“47. Presentes retirados pelo Renan: A Marjore da GADH informou que, quando o Renan vier buscar presentes, ele deverá selecionar e informar quais quer levar. O GADH irá informar o Ch de Gabinete PR quais presente (sic) foram selecionados que despachará com o PR. Só depois de autorizado pelo PR o Renan poderá retirar os presente (sic)”
O email não esclarece de quais presentes eles estão tratando: joias, presentes de outra ordem, quais valores. Mas cita o GADH, o gabinete que, segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, reproduzindo as investigações sobre as joias, tinha medidas suspeitas.
“Na administração do ex-Presidente da República, JAIR BOLSONARO, a GADH atribuiu presentes de altíssimo valor, dados por autoridades estrangeiras, ao acervo privado do Presidente da República, adotando uma interpretação que contraria os princípios que regem a Administração Pública e a teleologia do acórdão proferido pelo TCU, que teve a finalidade, atendendo ao interesse público, de esclarecer e ratificar o entendimento de que a regra é a incorporação ao acervo público da União, dos presentes recebidos pelos Chefes de Estado brasileiro, em razão da natureza pública do cargo que ocupa, visando com isso, evitar a destinação de bens de alto valor”.
A CPI está apurando a ligação de Jair Renan com o caso. Segundo o jornalista Cesar Tralli, nas investigações da PF sobre milícias digitais e venda ilegal de joias do acervo presidencial, foram identificadas trocas de mensagens citando Jair Renan Bolsonaro. Há suspeitas de participação dele no esquema.